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sábado, 18 de setembro de 2010

Mód 01 - Discutindo a práxis frente às crises do conhecimento científico -> 11 de Setembro - Analisando o que foi discutido em sala - domingo, 12 setembro 2010, 16:32


 
Ontem foi 11 de setembro, data que os americanos jamais esquecerão, ficou registrado na história americana, o quão seu poderio tecnológico, estratégico e bélico não os protegeram dos seus ‘inimigos’, cujo, ódio nutrido por séculos de subjugação dos povos considerados por eles como culturalmente inferiores. Sua ação predatória nestes territórios, desde a exploração das matérias-primas para manter seu poderio industrial e comercial, às interferências nas políticas internas, e as diversas outras tramas de especulação política, social e econômica, que foram cultivados por eles durante estes dois últimos séculos, os fizeram pagar um preço muito alto, por querer impor um estado hegemônico, nas nações as quais mantém relações de poder.
A busca por impor sua visão cosmopolita, como o melhor modelo sócio-cultural de sucesso a ser almejado e seguido, e sua ganância exploradora destes povos, propiciou o antiamericanismo, alimentando assim o ódio ao jeito americano de ser.  A destruição das torres Gêmeas representa o grito dos oprimidos, de maneira vil, demonstra ao mundo que a toda poderosa também tem o seu tendão de Aquiles. Rompe-se definitivamente a ideologia do confronto entre o capitalismo (bem) EUA e o socialismo (mau) URSS, (considerando que é em 1989 a Queda do Muro de Berlim o seu marco inicial da ruptura), para surgir um novo paradigma, a Era da luta contra o terrorismo, novamente temos a teoria do bem lutando contra o mau, o inimigo muda de nome e local. Então, diante destes fatos, podemos considerar o tempo como “simétrico, sem distinção entre passado e futuro, como foi incorporado pelas leis fundamentais da física clássica”? Bonilla (2005) Segundo conjecturas de Descartes.
   
O tempo visto pelos nossos pais pode ser considerado por nós, por nossos filhos e os futuros netos como um tempo simétrico? As idéias de Descarte que rompe com valores pré-estabelecidos pela Igreja medieval, durante a Idade Média na Europa, se fizeram necessária naquele momento, dentro do seu contexto. Só para relembrarmos, descreveremos aqui sucintamente as regras básicas da obra Discurso do método de René Descartes:
1.     Regra da evidência – só aceitar algo como verdadeiro desde que seja absolutamente evidente por sua clareza e distinção.

2.     Regra da análise – dividir cada uma das dificuldades surgidas em tantas partes quantas forem necessárias para resolvê-las melhor.

3.     Regra da síntese – ordenar o raciocínio indo dos problemas mais simples para os mais complexos.

4.     Regra da enumeração – realizar verificações completas e gerais para ter absoluta segurança de que nenhum aspecto do problema foi omitido. Com o seu método da dúvida crítica (dúvida cartesiana), Descartes abalou profundamente o edifício do conhecimento estabelecido. Sua tentativa, porém, de reconstruir esse edifício não foi uma obra igualmente tão notável e fecunda, se comparada com o efeito demolidor que provocou. Por isso mesmo, podemos dizer que Descartes celebrizou-se não propriamente pelas questões que resolveu, mas, sobretudo, pelos problemas que formulou... COTRIM, (2000)
Os vídeos com recortes do filme Ponto de Mutação assistidos em sala, além do artigo A práxis pedagógica presente e futura e os conceitos de verdade e realidade frente às crises do conhecimento científico no século XX, Bonilla, promoveram várias reflexões dentro do universo pedagógico, refletimos em vários aspectos a educação e a utilização das TICs e a nova geração e os desafios que já estão sendo enfrentados por nós professores. Analisamos o “tempo simétrico” e sua analogia ao relógio e seu perfeito funcionamento e a apropriação da física clássica deste modelo para analisar e ver o mundo. Percebemos uma nova forma de ver o mundo mais integrado, não o dissecando em partes, do “mais simples ao complexo”, mas visualizando o todo e sua interdependência, um olhar mais holístico. Refletimos como
O tempo agora é considerado assimétrico, ou seja, existe distinção entre passado e futuro. Como o mundo é constituído de “sistemas dinâmicos instáveis”, torna-se impossível prever o comportamento de cada trajetória, somente probabilidades delas. Dessa forma, o tempo não mais é considerado como uma dimensão externa ao processo e sim como emaranhado nele. Bonilla, 2005.  
 
Fomos instigados a pensar numa nova práxis pedagógica e a integração a ela as novas tecnologias, já que nos informaram sobre os projetos pilotos, nos quais algumas unidades escolares da rede municipal estão participando. Nestas, os alunos vão receber um netbook, ou seja, vão ter acesso direto a cibercultura, ‘ao vivo e a cores’, durante a aula. A “modernidade e seu modelo hegemônico, com suas instituições sociais fechadas” estão desmoronando, é a “cosmovisão contemporânea” se fazendo presente dentro dos muros da escola. 
 
REFERÊNCIAS 
BONILLA, Maria Helena. A práxis pedagógica presente e futura e os conceitos de verdade e realidade frente às crises do conhecimento científico no século XX. In: PRETTO, Nelson De Luca. Tecnologias e novas educações. Salvador: EDUFBA, 2005. p. 70-81
COTRIM, Gilberto, Fundamentos da filosofia, Histórias e grandes temas, Ed. Saraiva, 15ª edição, 2000, São Paulo.
Leila Cristina







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