Ativ mód V - Webquest

domingo, 26 de setembro de 2010

Mód 01 - Fichamento do Cap. V e XIII - Cibercultura de Pierry Levy

Devido a impossiblidade de postar os áudios elaborados no aldacity aqui neste blog, resolvemos disponibilizar os fichamentos dos capítulos V e XIII, do livro Cibercultura de Pierry Levy.

V. O Ciberespaço ou a Virtualização da Comunicação

“O melhor da WEB é a própria WEB”
“O ‘virtual’ não substitui o ‘real’, ele multiplica as oportunidades para atualizá-lo”
“[...] um fórum é um arquivo, alimentado por todos os colaboradores do planeta...”
Como assinantes de um site recebo semanalmente (de graça!) através do correio eletrônico, uma seleção de textos e informações [...] podem ser encontrados artigos, e links com outros sites que permitem uma tomada de conhecimento direto...”
“A WEB nos permite a elaboração coletiva”
“Numa sessão de navegação, que toma um pouco mais de uma hora, estimo que me enriquecido muito mais do que a leitura de uma ou duas revistas em papel durante o mesmo período de tempo. A “pilhagem” na Internet pode apenas ser comparada com o vagar em uma imensa biblioteca-discoteca ilustrada com o acréscimo da facilidade de acesso, do tempo real, do caráter interativo, participativo, impertinente e lúdico. Essa midiateca é povoada, mundial e aumenta constantemente. Ela contém o equivalente a livros, discos, programas de rádio, revistas jornais, folhetos, curriculum vitae, vídeo games, espaços de discussão e de encontros, mercados, tudo isso interligado, vivo, fluido. Longe de se uniformizar, a Internet abriga a cada ano mais línguas, culturas e varieda. Cabe apenas a nós continuar a alimentar essa diversidade e exercer a nossa curiosidade, enterradas no fundo do oceano informacional, as pérolas de saber e de prazer – diferente para cada um de nós – que esse oceano contém.”
“defino ciberespaço como espaço de comunicação aberto pela interconexão mundial dos computadores e das memórias dos computadores. [...] inclui o conjunto de sistemas de comunicação eletrônicos [...] codificação digital, pois ela condiciona o caráter plástico, fluido e calculável com precisão e tratável em tempo real, hipertextual, interativo [...] virtual da informação...”
Uma das principais funções do ciberespaço é o acesso a distância dos diversos recursos de um computador”
“Uma vez que uma informação pública se encontra no ciberespaço, ela está virtual e imediatamente a minha disposição, independente das coordenadas espaciais de seu suporte físico. [...] Torna-se possível, então, que comunidades dispersas possam comunicar-se por meio do compartilhamento de uma telememória na qual cada membro lê e escreve, qualquer que seja sua posição geográfica
Uma outra função importante do ciberespaço é a transferência de dados ou upload. Transferir um arquivo consiste em copiar um pacote de informações de uma memória digital para outra, geralmente de uma memória distante para a de meu computador pessoal ou aquela do qual trabalho fisicamente.”
Cada pessoa ligada a uma rede de computadores pode ter uma caixa postal eletrônica identificada por um endereço especial, receber mensagens enviadas [...] enviar mensagens...”
“O correio eletrônico permite enviar, de uma só vez, uma mesma mensagem a uma lista...”
conferências eletrônicas é um dispositivo sofisticado que permite que grupo de pessoas discutam em conjunto sobre temas específicos”
“Há sistemas especiais que permitem uma comunicação direta entre todas as pessoas que estejam conectadas a uma conferência eletrônica no mesmo momento”
“...Como será o comércio quando grande parte das transações econômicas for feita no ciberespaço? O que sobrará das moedas nacionais quando o “cibercash” tornar-se corriqueiro? Não será necessário que os banqueiros reinventem o seu papel tradicional quando diversas formas de crédito e de trocas on-line – ainda em fase experimental na rede – estiverem estabelecidas? Como influir desde agora sobre as evoluções em andamento?...”
“...Tendências do mercado, estatísticas, anúncios de compras e de fusões, decisões de investimentos de determinado ator no domínio do ciberespaço, inovações financeiras na Internet...”
“...As realidades viirtuais compartilhadas, que podem fazer comunicar milhares ou mesmo milhões de pessoas devem ser consideradas como dispositivo de comunicação “todos-todos” [...]” ex: jogos
“Já existem hoje programas muito potentes capazes de “caçar” automaticamente informações e textos em centenas de bancos de dados e de bibliotecas dispersas no ciberespaço. É igualmente possível treinar agentes de software especializados, conhecidos como knowbots (“robôs do conhecimento), para pesquisar periodicamente no ciberespaço informações multimodais interessantes e apresentá-las automaticamente sob a forma de “revista” estruturada interativa ou de hiper-documentos especialmente compostos para uma pessoa.”
Samanta Tatiane Silva Brito, Luzimar de Sousa Luz, Claudia V. S. Cavalcante, Leila Cristina N. L. Garrido, Aguinaldo Barbosa.
Créditos: música Pela Internet de Gilberto Gil.
Agradecimento especial a adolescente Bianca Lopo pela edição do áudio, filha de Leila Garrido.
XIII - O Ciberespaço, a Cidade e a Democracia Eletrônica

“O desenvolvimento do ciberespaço irá ocasionar uma descentralização dos grandes centros urbanos, nova formas de distribuição das atividades econômicas?...”

“...os instrumentos do ciberespaço permitem rumar para formas que atenuam a separação entre administradores e administrados, professores e alunos, organizadores e visitantes, autores e leitores, etc...”

“... os novos instrumentos de trabalho cooperativo on-line permitem a participação na vida econômica internacional a partir de sua própria casa ou de centros locais. De onde, para grande número de atividades, não é mais necessário deslocar-se fisicamente. Os benefícios são muitos: desafogamento dos centros urbanos, melhoria da circulação de automóveis, redução da poluição, melhor distribuição das populações nos territórios, esperança de revalorização das zonas afetadas pela desertificação e pelo desemprego em massa, melhoria da qualidade de vida. Um cálculo econômico elementar mostra que o custo social global da teleconferência é inferior ao da viagem efetiva, que um posto de teletrabalho é menos dispendioso que alguns metros quadrados de escritório na cidade etc.”

“...Melhor seria construir universidades em concreto em vez de encorajar o desenvolvimento de teleuniversidades e de sistemas de aprendizagem interativos e cooperativos acessíveis de qualquer ponto do território?...”

“...Uma organização do território’ fundada no teletrabalho e na aprendizagem à distância, os fenômenos de deslocalização resultantes do uso crescente do ciberespaço são perfeitamente ambivalentes. De fato, as deslocalizações podem se dar, por exemplo, em benefício de regiões européias afetadas pela desindustrialização ou pelo êxodo rural, ma podem também acelerar fenômenos de desertificação dessas regiões em benefício de países novos com menores custos de mão-de-obra e cuja legislação social é pouco restritiva. É assim que numerosos trabalhos de entrada de dados ou de programação para empresas dos países setentrionais são executados por “teletrabalhadores” asiáticos [...] Longe de restabelecer os equilíbrios entre zonas geográficas, o uso crescente do ciberespaço pode acentuar ainda mais as disparidades regionais.”

“O ciberespaço é efetivamente um potente fator de desconcentração e de deslocalização, mas nem por isso elimina os ‘centros’....”

“...as “auto-estradas da informação” ou “a multimídia” representam essencialmente um novo mercado de equipamentos de “conteúdos” e de serviço disputados

O ciberespaço faz com que as fronteiras sejam quebradas, ultrapassadas a limites, nunca antes atingidos. O sistema On line, permite a conexão de espaços, territórios longínquos em tempo real, mesmo mantendo sua distância física. Inclusive a noção de urbano e rural sofreu alterações profundas, já que os elementos que definiam um ambiente urbano, hoje também fazem parte do rural, como o computador, as máquinas, a internet, o mesmo fluxo de informações que circula no ambiente urbano se conecta na rede com o rural, logo as cidades assumem dimensões muito maiores do que as expressas fisicamente pelas suas fronteiras.

O ciberespaço desloca os fluxos, desconcentra, porém não acabam com os centros, os chamados pólos, ele cria outros no ambiente virtual, os “nós” da rede.

O reequilíbrio dessas desterritorialização pode ser restabelecido promovendo uma reorganização interna porém, conectada como Mundo, através do ciberespaço, valorizando e criando as competências e recursos locais que sejam diferenciadas das competências hegemônicas que conduzem o cenário.

O conceito de auto-estradas da informação limita-se a falar da estrutura física dos meios de comunicação, cabos e tipos de conexões, levando em consideração o aumento dos fluxos e os usuários do sistema de internet. No entanto a análise de Levy questiona outros aspectos dessa assimilação do ciberespaço com as formas, a infra-estrutura estabelecida pelos meios de comunicação. Faz a conexão entre os computadores e os dispositivos de comunicação do Mundo, de maneira rápida e dinâmica e mutante, sendo além de técnico social, coletivo.

A parte essencial do ciberespaço á a produção coletiva que a configura num produto social, ultrapassando as barreiras físicas da comunicação através de linhas.

A proposta de articulação entre território e inteligência coletiva, Não implica na substituição do território físico pelo ciberespaço, mas sim na exposição em tempo real das competências, recursos do território através do ciberespaço, superando a lentidão e as distâncias estabelecidas até então.

A articulação da cidade é possível com essas mudanças nas estruturas e no entendimento de inteligência coletiva, quando os equipamentos podem ser construídos e assistidos coletivamente através dos ciberespaços; as diversas opiniões dos cidadãos possam ser admitidas.

Créditos da música: Chico Science & Nação Zumbi.

Samanta, Leila e Luzimar.

Mód 01 - A ética do hacker e o espírito na era da informática


A ética do hacker e o espírito na era da informática
Autor : Pekka Himanen
Ao iniciar a ler este livro, me foi apresentada uma nova idéia do que é ser um hacker, o meu cabedal iníquo de conhecimento nesta área, estava restrita a idéia de pessoas que detinham um alto poder de conhecimento em computadores, com habilidades e competências extraordinárias no mundo virtual e se utilizam desta fenomenal ‘inteligência’ para roubar senhas, desviar dinheiro de bancos, terem acesso a informações restritas às forças armadas, Consulados, segredos de Estados, de multinacionais, e que vendiam estas informações, para enriqueceram. Qual não foi minha surpresa ao ler a descrição que Himanen faz sobre eles, um
grupo apaixonado de programadores da Internet (NET), começaram a se auto denominar hacker no princípio da década de 60, na década de 80 os meios de comunicação passaram a utilizar essa palavra para indicar criminosos de informática. A fim de evitar confusão com aqueles que dedicam seu tempo a escrever vírus de informática e apropriar-se do sistema de informação, os hackers passaram a denominá-los de Crackers, que são usuários destrutivos e piratas da informática. (nossa tradução)

Notamos como a informação que nos é transmitida pelas mídias de massa, como tem o poder de distorcer a realidade, para favorecer este ou aquele interesse público ou particular. Percebemos que devemos ter cuidado com as informações e buscar em outras fontes, o conceito real do que está sendo veiculado. Constatamos então que os interesses de alguns, prevalecem sobre os demais. E a grande massa, que somos nós outros, pode estar sendo utilizados como ‘massa de manobra’, deformando nossa opinião sobre determinados valores.
Lendo o livro constatei que estes indivíduos, por iniciativa própria e para combater o que eles chamam de ‘monopólio da Microsoft’ criaram o software livre Linux, e oportunizaram o acesso das massas aos vários softwares criados por eles e denominados de ‘livres’, por ser acessado sem precisar comprá-los.

Himenen constata que os hackers tem uma “relação geral apaixonada com o trabalho que está desenvolvendo, e um sonho da nossa era da informação” e que eles não são motivados “pelo dinheiro, mas pelo desejo de criar algo, se bem que não podemos afirmar que todos os atuais hackers compartilhem desta ética.” O que para uma sociedade capitalista como a nossa, esta é uma visão bastante social, seriam os hakers uma espécie de socialistas on line? Himanen tece as seguintes considerações sobre a ética hacker:

desde o início, cuja definição seria facilitar o acesso a informação e aos recursos de informática abordando suas idéias de liberdade de expressão na rede e o acesso de todos à rede. A maioria dos hackers apóia apenas algumas partes dessa ética, mas sua significação social deve ser compreendida em um todo. O impacto deste tema está ainda por comprovar-se, mas cabe a dúvida de apontar o centro dos desafios éticos da era da informação. (nossa tradução)

Esta temática será aprofundada a partir do término da leitura deste livro e da provável resenha que apresentarei para este módulo, infelizmente, devido a erro de comunicação, não assisti a aula sobre esta temática, portanto, nada tenho a valorar a respeito da mesma.

Leila Cristina N. L. Garrido

REFERÊNCIA: 


Mód 01 - Projeto de uso das tecnologias na escola Tarefa

O CELULAR COMO APORTE DA CONSTRUÇÃO DO SABER

INTRODUÇÃO

Vivenciamos os transtornos que tem sido o uso pelos alunos de seus celulares, indevidamente nas aulas, tais como: atender ligações em plena atividade docente, a audição de música seja pelos fones de ouvidos, cuja atenção é desviada da sala, ou por colocar músicas e outros sons em tom alto, que tanto incomoda os professores e até mesmo os colegas. Percebemos a necessidade de desmistificarmos o uso desta tecnologia, transformando-a em mais um aporte ao ensino-aprendizagem dos alunos.   
O celular deixa de ser o vilão e entra na nossa história como parte da ‘dimensão estruturante’ do saber, conjuntamente com o apoio dos programas Power point e o audacity. Nossa intenção é buscar outras formas de apropriação do aprendizado, de tal maneira que nosso alunado movendo suas habilidades e competências, se sinta motivado a ir à busca das informações e se apropriem delas e as transformarem em conhecimento.
Permitimo-nos a utilizar do termo ‘dimensão estruturante’ de modo inadequado, pois não estamos aqui a propor o uso da cibercultura, ao menos não diretamente, pois nosso objetivo é o uso da telefonia móvel e das Tecnologias Informação e Comunicação (TIC) como instrumento de ensino-aprendizagem. Nosso objetivo é o resgate da construção histórica de Salvador através dos Patrimônios Históricos. Nesse trabalho buscaremos instigar a curiosidade do alunado, através da pesquisa de campo e promover a utilização das tecnologias móveis e dos programas Power point o audacity em prol da construção do saber.
Esse projeto tem um perfil interdisciplinar e terá a efetiva participação dos professores da área de humanas, Cultura Baiana contemplando uma análise da cultura local nos dias atuais, Geografia com a identificação do local através da construção de mapa e História contempla o resgate histórico da cidade de Salvador-Ba.

Justificativa:

            Utilizando de alguns equipamentos tecnológicos e com uma postura mediadora a intenção é oferecer aos alunos a possibilidade de visualizar as paisagens históricas de sua cidade, fazendo uso de equipamentos onde será necessário o desenvolvimento de diversas habilidades cognitivas e subjetivas a partir da identificação, coleta de dados e reestruturação dos conhecimentos através das tecnologias. Dessa forma o processo educativo toma novos rumos, deslocando o centro das relações de aprendizagem e atribuindo novos conhecimentos, assim como desenvolvendo outros. Neste projeto, são utilizadas tecnologias como o celular, o computador e programas para a elaboração dos resultados. Para tanto a intenção maior é promover a independência do aluno, no sentido de mediar às ações, ajudando no desenvolvimento de habilidades e construção do conhecimento, aliados ao uso da tecnologia na execução das atividades diretamente. Nosso trabalho visa agregar valores e competências, buscando a produção coletiva do conhecimento, através de experiências diretamente ligadas com o acervo histórico que faz parte da realidade dos alunos.

1.    Público alvo:

Turmas do 7º ano do ensino fundamental II, faixa etária entre 11 a 16 anos.
2. Tema gerador:
    Patrimônio Histórico de Salvador.
3.    Disciplinas atuantes
                                    
Cultura Baiana, Geografia e História

4.    Objetivos

Geral: O uso da telefonia móvel e das Tecnologias Informação e Comunicação (TIC) como instrumento de ensino-aprendizagem, no resgate a construção histórica de Salvador através dos Patrimônios Históricos.

Específicos:
Ø  Instigar a curiosidade do alunado na busca da pesquisa de campo.
Ø  Utilizar as tecnologias móveis e as TIC em prol da educação.
Ø  Habilitar o discente no uso do software livre audacity.

5.    MATERIAL NECESSÁRIO

Celular;
Computador;
Programas Power point e audacity instalados;
Internet (NET);
Dicionários;
Atlas;
Microfone;
Datashow  (não é obrigatório)

6.    ROTEIRO PARA PLANEJAMENTO (200 MINUTOS, quatro aulas)

METODOLOGIA:


Neste projeto a metodologia adotada será de investigação, coleta de dados (imagens), debate em sala e posterior organização do material através de programas de computador, onde serão construídas apresentações. Tanto a coleta de informações com o uso do celular, quanto a edição desse material e construção do projeto final será de responsabilidade do aluno, mediado pelas intervenções do professor e orientações. O interesse maior se estabelece na participação e produção coletiva do conhecimento durante as aulas. Dentro do período estabelecido de 200 minutos de atividades, teremos a execução de quatro aulas, com objetivos específicos diferenciados, onde serão discutidos conceitos necessários às atividades, além da preparação dos alunos para lidar com os programas de computador, sendo-lhes apresentados novos componentes para edição de imagens, texto e áudio, mantendo sempre em foco a participação de vários componentes da turma na mesma atividade. E por fim, um momento de avaliação, também coletiva, onde trabalharemos os pontos positivos e negativos do projeto e suas consequências, além da maneira como os alunos sentiram e perceberam o uso das tecnologias em nossa prática.


            ESQUEMA DE AULAS:

Primeira aula:

1º momento: Assistir ao DVD Palácios e cidades – Construções do poder II, Passeio pelo Patrimônio Salvador-Ba, Barsa planeta, Discovery Communications Inc;
2º momento: O que é patrimônio histórico? Promover uma (brainstorming) Tempestade de Idéias;
3º momento: Vocês conhecem algum destes lugares apresentados no documentário assistido? Quais patrimônios históricos existem em seu bairro? Como são utilizados estes espaços hoje?
4º momento: Tarefa (em trio), extramuros, os alunos utilizando seu celular, vão fotografar no mínimo três e no máximo cinco patrimônios históricos no entorno de sua casa ou qualquer outro lugar que escolher. Obs.: (sugira que eles devem ser acompanhados por um adulto responsável para maior segurança dos mesmos). Cada patrimônio escolhido deverá ser pesquisado sua história. Esta pesquisa poderá ser realizada na nossa biblioteca, na coleção Barsa (ou outra disponível em sua escola), e no laboratório de informática caso a escola possua.

                       Segunda aula:

5º momento: na sala do laboratório, pesquisar mapas atuais e antigos do local aonde se encontra o patrimônio, utilizar o programa Audacity para gravar a síntese de cada história pesquisada dos patrimônios e as fotos devem ser salvas em pastas;
                     Terceira aula

6º momento: ainda no laboratório, com a lista de fotos, utilizar o programa Power point para postar as fotos e anexar a gravação elaborada no Audacity.

                      Quarta aula

7º momento: apresentação para as turmas, convidar as coordenadoras.
8º momento: avaliações.

REGISTRO DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA – AVALIAÇÕES

ü  O professor deverá fazer o registro da experiência e elaborar uma ficha de avaliação, que deverá ser dada a cada trio, para que eles possam avaliar o trabalho das outras equipes.
ü  Recolher os materiais utilizados;
ü  Recolher registros de alunos;
ü  Como o grupo avalia a experiência?
ü  Que faria diferente?
ü  Suas intervenções e análises para o grupo.
ü  Avaliação final.

Profªs:            Leila Cristina N. L. Garrido e                  Samanta Tatiane da Silva Brito.

Mód 01 - Interatividade: qual o papel do fórum?


Você como co-particípe no mundo.

O fórum possibilita a interatividade plena entre os sujeitos?

Depende, num fórum nem sempre expressamos o que realmente acreditamos, principalmente se este é um lócus de discussão no qual devemos acolher teorias cristalizadas por interesse de um determinado grupo, no qual se formos de encontro poderia nos prejudicar. A liberdade de expressão nem sempre é bem vindo em certos espaços, o receio de sermos avaliados como alienados, ou como revoltados, reacionários, faz com que o sujeito se retraia e não se exponha, para não se tornar ‘bucha de canhão’.  (grifo nosso)

Quando o fórum não nos trás conseqüências que possam nos prejudicar, ai sim é um espaço pleno de interatividade, lembrando que só poderemos considerar como um real espaço de discussão se houverem pessoas que leiam as falas do outro, analise, critique e reconstrua novas idéias, caso contrário torna-se um espaço vazio, sem importância.

 Para que a interatividade se efetive, são necessárias "funções" diferenciadas entre os diferentes sujeitos participantes?

Imagino que as “funções” as quais você esteja se referindo, seja a intencionalidade da interação dos diversos sujeitos, que podem ser simples receptores de informações diversas. Mas, que como evidencia o trecho em destaque, de Levy, mesmo no ato de assistir ao programa de TV, nós estamos interagindo, quando decodificamos, interpretamos, participamos, mobilizamos o nosso sistema nervoso existe “a possibilidade de reapropriação e de recombinação material da mensagem por seu receptor”  

Leila Cristina

Mód 01 - O digital muda nossa relação com o tempo?


Somos prisioneiros do tempo?
 Recortes do texto: O tempo e a contemporaneidade
“O “tempo” como um “recurso produtivo raro, precioso e estratégico”, na contemporaneidade, cuja cibercultura torna-se “um estilo de vida hiper-excitada” do mundo ocidental, torna-se um “bem limitado”. Em termos pedagógicos, por exemplo, o vendemos como uma “mercadoria”, o professor disponibiliza as suas horas como uma fonte de renda pessoal, e este tempo são delimitados e controlados pelo “relógio” e a sirene das escolas, ou com a restrição do uso social deste tempo, em prol de cumprir as atividades pedagógicas (elaboração de aulas, avaliações, planejamentos, etc.)
“No mundo virtual, local em que as decisões e reações são em tempo real, passam a ter uma conotação que extrapola a própria qualidade ou conseqüência da ação, na medida em que representam uma valorização social muito além do seu conteúdo substantivo”,

Isto repercute nas “relações sociais, tanto em nível das organizações de trabalho” docente, como na forma como se constitui a família e os períodos de lazer.
Na nossa prática pedagógica o
“errado” passa a ser “tolerado se há ação, movimento. O planejamento passa a ser subestimado, pela impossibilidade da previsão e pela prevalência do caos. Os valores se evadem pelo ralo da ‘pressa’ e pela necessidade de se apresentar resultados, ainda que de efetividade discutível.” (grifo nosso)

Nossa sociedade vivencia o ‘mundo de imagens’, onde “o parecer ser é tão ou mais importante do que o ser, deixam-se de lado as considerações de ordem ética, o tempo aparece como representação central.” Aperfeiçoar o ‘tempo’ utilizando-o como ‘recurso’, vivenciando-o ‘enquanto momentum’. (grifo nosso)
A comunicação “no mundo contemporâneo ganha contornos inegáveis de eficiência, sem garantir, entretanto, maior grau de compreensão dos fenômenos – fala-se muito, reflete-se pouco”, isto nós vivenciamos no dia a dia em sala de aula, os alunos reproduzem o que as mídias informam, sem se preocuparem em fazer uma reflexão sobre estes dados informativos apresentados.
A cibercultura "proporciona um nível de disseminação/democratização da informação, ao tempo em que geram o risco da hiper-exposição e incapacidade de processá-la”, são tantas as opções de apropriação dos conhecimentos prontos e acabados, que os discentes se vêem tentados a apenas copiar colar, e passar a usar o seu tempo, nos espaços virtuais que mais os interessam, tais como: jogos, sites de relacionamentos, chats, entre outros, perdendo o interesse pela compreensão de mundo.
“Do ponto de vista da vida social, não haveria um tempo único, objetivo e mensurável, mas uma infinidade de representações temporais, que variam em função das crenças e dos costumes de uma sociedade.”
REFERÊNCIA
QUEIROZ, Alberto Novais de, O tempo e a contemporaneidade, Pré-textos para Discussão/UNIFACS. Universidade Salvador. Coordenadoria de Pesquisa. – Ano I, v. 1, n. 1 (jul./dez, 1996) – Salvador: UNIFACS, 1996. Semestral ISSN 14157470 – Periódico.

Leila Cristina

domingo, 19 de setembro de 2010

Para refletirmos

Os Dez Pecados do Professor (universitário)

17/07/2010
1. Fim da aula expositiva original. Há professores universitários que se esqueceram que são antes produtores que reprodutores do conhecimento. Professores assim abandonam a aula expositiva em que deveriam apresentar uma tese original e a substituem por seminários dos próprios alunos que, não raro, resultam apenas em forma sofrida de empurrar a aula. Isso não quer dizer que o professor, na graduação, deve dar aula de sua dissertação ou tese e, sim, que ele deve ter um discurso próprio até mesmo sobre o assunto dos cursos básicos. É isso que torna a aula válida e importante, caso contrário o aluno poderia simplesmente dispensar a aula em função do livro. O professor que não tem um discurso original faz o aluno duvidar da utilidade da aula e, então, resta a esse professor segurar o aluno em sala por meio da coerção da caderneta de presença, o que é mais que lamentável.
2. Doutrinarismo.  Há professores que não conseguem distinguir entre o discurso meramente doutrinário e o discurso útil à ampliação do conhecimento do aluno. Em nome da não neutralidade do seu discurso, torna-se incapaz de distinguir entre o discurso com razões explícitas e bem concatenadas e o discurso com denúncias vazias, razões toscas ou nenhuma razão, preenchido por frases dogmáticas. O doutrinarismo, de qualquer tipo, é o começo do fim do ensino superior. Onde ele impera, a universidade acaba.
3. Excesso de avaliação. Há professores que não ensinam, apenas avaliam. Seus cursos são, na verdade, um conjunto de provas ou, então, um excesso de informações que só ganham significado pela existência da prova. Trata-se não de um curso para a aprendizagem e, sim, de um curso para se esmerar na “arte de fazer exames”. É interessante que quanto mais avalia, esse professor menos se avalia.
4. Burocratismo e avalanche de atividades. Há professores que tudo que tocam transformam em burocracia. Exigem a presença na aula, mas de modo burocrático. Exigem a entrega de mil e um trabalhos, mas todos eles só servem para fazer o aluno não estudar, não criar, não se desenvolver, pois são meros instrumentos burocráticos para deixar o aluno ocupado. Esse é o tipo do professor que não tem a mínima noção do que é o conhecimento, ele não sabe que o conhecimento é irmão gêmeo do “período de maturação”. Excesso de atividades pode antes tirar o aluno do estudo que colocá-lo em uma situação de reflexão e amadurecimento. Em um curso universitário em que a maioria dos professores age assim, o melhor que o aluno tem a fazer é sair e procurar uma universidade melhor.
5. Não problematização. Encontramos professores que expõem tudo de modo liso, como se não existissem problemas a serem resolvidos no âmbito do assunto que ministra. Para esse tipo de professor o conhecimento é um conjunto de enunciados que se sobrepõem, e não uma guerra de teorias e verdades que, não raro, cria mortos e feridos definitivos. Para esse professor, o conhecimento é alguma coisa da ordem do acúmulo e não da maravilha da aventura. No máximo, esses professores colocam questões e perguntas, mas são incapazes de trabalhar com um problema efetivo junto com os alunos. Um curso em que o estudante não se defronta com problemas reais que ele tem de resolver pode ser tudo, menos um curso universitário.
6. Falta de curiosidade. Muitos professores reclamam da falta de curiosidade dos alunos pelo assunto de seu curso quando, na verdade, eles próprios não possuem nenhuma curiosidade por tal assunto. O professor universitário deve expor os problemas da sua disciplina, em especial os problemas que encontraram soluções, ainda que não definitivas, mas também deve tentar mapear para o aluno os problemas que permanecem em aberto. Entre esses últimos, alguns podem, sim, ser abordados em nível de graduação. Muitas vezes, são os casos que podem ser abordados na graduação os mais próximos do cotidiano e que chamam o aluno para várias formas de laboratório, segundo as especificidades de seus cursos. O professor deve ter curiosidade por eles e fomentar tal curiosidade no estudante. Caso não consiga isso, talvez seja interessante verificar se não está na área errada ou mesmo na profissão errada.
7. Opinião cristalizada. Encontramos um tipo de professor que conversa muito e deixa o aluno participar da aula com inúmeras perguntas. Dá a impressão de ser um professor aberto. No entanto, às vezes nada é senão um professor extremamente fechado, pois é incapaz de ver que, em determinado nível, o diálogo só ocorre verdadeiramente se a possibilidade de mudar de opinião se verifica. Ele dialoga muito, mas não oferece razões para o aluno mudar de opinião. Inversamente: quando posto na parede e se pega sem razões para argumentar, ainda assim não muda de opinião. O professor universitário que não muda de opinião não serve para o ensino superior. A universidade só é boa se ela cria sem medo o espaço do erro do aluno e do professor, incentivando-os a mudar de posição ou, ao menos, procurar boas razões para não mudar.
8. Fuga da discussão com os pares. Há professor universitário que nunca consegue conversar com os colegas a respeito do assunto que pesquisa ou trabalha. Conversa de tudo e, sobre assuntos burocráticos da universidade, sabe tudo. Todavia, é incapaz de viver o seu assunto de aula e de pesquisa. Deste professor nenhum colega arranca qualquer opinião sobre conteúdos acadêmicos, embora possa conseguir sua opinião sobre todo o resto. Esse tipo de professor que não se envolve com seus próprios conteúdos que ministra e que, enfim, só é um intelectual em sala de aula, acaba por não ser intelectual em lugar algum. Não tem qualquer condição de se colocar como professor universitário. O professor universitário é um intelectual polemista também e principalmente fora da sala de aula, não só com os alunos, mas com seus pares. Ele escreve e fala cotidianamente sobre seu tema e a relação deste com o que ocorre no mundo. Quando não faz isso, está na profissão errada.
9. Nem scholar, nem erudito. O professor universitário deve ter erudição e, ao mesmo tempo, ser um scholar de determinado autor ou assunto.  Não se pode ser scholar sem ser erudito no campo da cultura geral e não se pode ser um erudito sem ser um scholar. Só o casamento perfeito dessas duas condições garante o que deve ser o professor universitário.
10. Não presença nos corredores. O professor universitário não tem seu único lugar na sala de aula ou em sua sala ou escritório. Seu lugar é, principalmente, na cantina, nos corredores, nos espaços em que os alunos circulam. O professor que recusa o exercício do footing pela universidade para se deixar abordar pelos alunos e socializar suas experiências, atender alunos e criar um “clima” de polêmica e conversação cultural, não pode ser professor universitário. A universidade só é viva se nos corredores e nas cantinas fervilham discussões promovidas pelo erotismo socrático distribuído entre mestres e estudantes, o que os faz se seduzirem mutuamente. Fora disso, a universidades quase que se resume a um prédio morto – talvez um túmulo de cérebros.
© 2010 Paulo Ghiraldelli Jr., filósofo, escritor e professor da UFRRJ
Este professor escreve diariamente e a maioria dos seus textos são excelentes, entra lá e se cadastra, vocês recebem via email suas postagens.

sábado, 18 de setembro de 2010

Mód 01 Docência on line e cibercultura




Docência on line e cibercultura
O filósofo Pierre Lèvy nos ‘bombardeia’ com diversos questionamentos: “que é a cibercultura? Que movimento social e cultural encontra-se oculto por trás deste fenômeno técnico? Podemos falar de uma nova relação com o saber? Quais são as mutações que a cibercultura gera na educação e na formação? Quais são as novas formas artísticas relacionadas aos computadores e às redes? Como o desenvolvimento do ciberespaço afeta o espaço urbano e a organização do território? Quais são as implicações culturais das novas tecnologias?” Muitos destes questionamentos não ‘orbitam’ o meu espaço de conhecimento pessoal, mas o que mais se aproxima do interesse de qualquer professor, suponho eu, é a correlação existente entre cibercultura e educação.
Destaco então o seguinte questionamento: Quais são as mutações que a cibercultura gera na educação e na formação? Segundo a doutora Edméa Santos

A cibercultura se constitui de novas possibilidades de socialização e aprendizagem mediadas pelo ciberespaço e no caso específico da educação formal pelos Ambientes Virtuais de Aprendizagens (AVAs). Nesse sentido, é fundamental nos preocuparmos com a organização do projeto educacional que contemple as potencialidades do hipertexto, da interatividade e da simulação nestes novos espaços do saber. Potencialidades estas que não são excludentes entre si e que não são conceitos emergentes da cibercultura, mas que são por ela potencializados.

Se bem que a autora se refere mais especificamente aos Educação à Distância (EADs), já o questionamento de Lèvy é mais abrangente. Imagino que o maior impacto na formação é o aprendizado sofrer constantes mudanças, ou seja, o que for aprendido agora poderá ser modificado por uma nova lei (das ciências físicas, biológicas, político-social e etc.), e não mais servir como um saber constituído e ‘verdadeiro’. Por outro lado, esta dinâmica, promove ao mesmo tempo uma atualização instantânea, que poderá ser apreendida pelos que dispõe de tempo e acesso ao mundo virtual. Cabe ai algumas reflexões: Como anda a formação para docentes de todas as áreas? Estamos sendo preparados para as “mutações” que estão se impondo através da cibercultura? E o nosso currículo? Estamos tendo acesso a este mundo da cibercultura? Passamos por formações que nos capacite a levar tais aprendizados para a sala de aula?

A título de expor o que vejo nas escolas as quais trabalhei e que possuíam laboratórios de informática em pleno funcionamento, é que a cibercultura ainda não atingiu a educação pública como deveria, pois muitos profissionais da área de educação estão arraigados a métodos tradicionais, também existe o medo e a desconfiança do mundo virtual e até mesmo a falta de seu uso no mundo pessoal do docente. Como vou introduzir o mundo virtual em minhas aulas, se não faço uso do mesmo, se não gosto e até mesmo tenho aversão, como já ouvi de diversos professores. O que fazer para mudar esta atitude por parte de alguns docentes?

Imagino que os próprios alunos impulsionem esta mudança, através da resistência muda ou ativa, (a indisciplina, as críticas diretas, o “jogar na cara” do professor sua incompetência tecnológica), têm feito alguns buscarem se apropriar do mundo on line e participar da cibercultura. Outra alternativa é a oferta de cursos que os capacite, o que a prefeitura de Salvador tem feito, pois, constantemente tenho visto disponibilizado em seu site cursos diversos nesta área. E o que fazer com os mais arredios? Os que encaram o mundo virtual com descrédito e/ou com medo de perder seu espaço de reprodutor do conhecimento?

Por parte do alunado vejo sede de mudanças, eles gostariam de estar no mundo virtual, talvez não como espaço de aprendizagem e como produtores dos conhecimentos. Mas para o puro lazer, divertimento, em jogos, chats, sites de relacionamentos expondo-se para a “galera”. É ai que entra a atuação do professor, não como um reprodutor do que está posto on line e nas mídias em geral, mas como um facilitador amigo, que orienta o discente a selecionar o que é importante para os estudos e o induz a pensar por si próprio.

O interessante é utilizar a bagagem do mundo virtual e tentar que este aluno re-signifique as informações, não mais as digerindo como vier, mas dando o seu toque especial de compreensão do aprendido. Também é nossa função promover as discussões em grupo, o debate, buscando a transformação destas crianças e adolescentes em seres críticos do mundo e de si mesmo.

Preferi não me apropriar do texto EDUCAÇÃO ONLINE PARA ALÉM DA EAD: UM FENÔMENO DA CIBERCULTURA de Edméa Santos e relacionar todos os itens destacado por ela sobre as mutações que a cibercultura gera na educação e sobre a inteligência coletiva, mas deixo a dica para os colegas lerem o artigo, como sempre de excelente qualidade, como lhe é próprio em sua escrita. Estarei também à espera da participação dos meus colegas de curso, sobre as diversas questões em aberto, que foram promovidas por Lèvy.

Dica: baixei pelo Google o texto de Drª Edméa, menos papel para entulhar a casa, além se ser um meio de proteger a natureza.

Leila Cristina N. L. Garrido.

Mód 01 - Palestra sobre rádios

Palestra sobre Rádios
Confesso que não gostei nem um pouco das palestras neste dia. Conheço de perto o trabalho da CIPO e posso garantir que quem realmente põe a mão na massa, somos nós professores, e no final de tanto trabalho, não há um reconhecimento devido, experiência própria.
Quanto a primeira palestrante, parecia estar falando com leigos, chegou ao cúmulo do absurdo de insinuar que os professores não elaboram projeto e/ou sua aulas, cujas quais tenham sentido e propósito a cumprir, ficou parecendo que nós éramos um bando de irresponsáveis e/ou inexperientes estagiários, é o fim! Ainda falou dos softwares livres, como o LINUX, que são de má qualidade, se bem que concordo com ela.
Os materiais usados por elas, como os slides foram mau elaborados, cheio de informações desnecessárias, leituras extenuantes e chatas, deviam ter restringido sua palestra as experiências. Se eles estivessem expondo aos alunos do fundamental II, quanto tempo eles conseguiriam ficar na sala? Eu que sou resistente, fiquei meia hora no máximo, sai da sala e fui tomar um ar, para não ser repreendida caso eu resolvesse ter conversas paralelas, afinal quem estava no fundo não ouvia o que a representante da CIPO falava.
Quando surgiu uma discussão sobre o tom de voz, se teria, ou não, importância para fazermos um trabalho de áudio, vária colegas defendeu a tese que qualquer um poderia fazer um áudio, independente do tom de voz, neste momento, controlei minha vontade de dizer que um dos fatores que me fizeram retirar da sala, foi à voz de tom desagradável e baixo da representante da CIPO.
O último palestrante salvou um pouco o dia, ao menos sua voz era agradável de ouvir, não entendi muito o propósito do seu diálogo, quando ele nos coloca sobre as competições entre as estações de rádio, a mídia e seu custo, os interesses políticos, enfim, preferia que este dia fosse utilizado para explorarmos melhor o aldacity e o blog. Se houvesse uma oficina, ao invés da palestra, estaríamos mais habilitadas a fazermos o nosso trabalho de edição de áudio e eu não teria dependido de minha filha, para a construção das tarefas.
Por fim, para mim estas ditas palestras não foram proveitosas, não houve um significante aprendizado. Talvez eu esteja meio amarga hoje, por ser um sábado e estar aqui em frente à tela de um computador, que está travando toda hora, para completar a chatice.
Leila Cristina