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sábado, 19 de abril de 2014

O Triunfo do Corpo.

O Triunfo do Corpo. ‘Ao combinar o poder da computação moderna, com os dados abundantes da era digital, que promete resolver praticamente qualquer problema - crime , saúde pública, a evolução da gramática, os perigos de namoro - apenas por analisar os números .’
Não há dúvida de que grande de dados é uma ferramenta valiosa que já teve um impacto crítico em determinadas áreas. Por exemplo, quase todos os programas de computador de inteligência artificial bem sucedida nos últimos 20 anos, a partir do motor de busca do Google para a IBM "Jeopardy!" Campeão Watson, envolveu a trituração substancial de grandes massas de dados.]
A primeira coisa a notar é que, embora grande de dados é muito bons em detectar correlações , especialmente correlações sutis que uma análise de conjuntos de dados menores pode perder , nunca nos diz que as correlações são significativas.
Em segundo lugar, big data pode funcionar bem como um complemento para a pesquisa científica , mas raramente sucede como um substituto por atacado. Os biólogos moleculares , por exemplo, gostaria muito de ser capaz de inferir a estrutura tridimensional de proteínas a partir de sua seqüência de DNA subjacente, e os cientistas que trabalham no problema usar dados grandes como uma ferramenta entre muitas. Mas nenhum cientista pensa que você pode resolver este problema através da trituração de dados por si só , não importa o quão poderosa a análise estatística ; você sempre precisa começar com uma análise que se baseia em uma compreensão da física e bioquímica.
Em terceiro lugar, muitas ferramentas que são baseadas em dados grandes podem ser facilmente caçado . Por exemplo, grandes programas de dados de classificação de ensaios dos estudantes muitas vezes dependem de medidas como comprimento frase e palavra sofisticação , que são encontrados para correlacionar bem com as notas dadas pelos alunos humanos. Mas uma vez que os alunos descobrir como esse programa funciona, eles começam a escrever frases longas e usando palavras obscuras , ao invés de aprender a verdade formular e escrever um texto claro e coerente
Big data pode reduzir qualquer coisa a um único número , mas você não deve se deixar enganar pela aparência de exatidão .

"as Olimpíadas se fizeram muito 
importante. Elas mostraram para o mundo e para a própria 
Alemanha que o corpo da nação germânica havia realmente 
renascido. A versão cinematográfica dos Jogos Olímpicos, 
feita por Leni Riefenstahl, corrobora ainda mais esta 
197 MANDELL, R.D. 1971: p. 1 [“They sought – and found – parallels between German culture and that of the
acient Greeks”].epifania: ela dá vida ao simbólico e proporciona aos alemães
a celebração dos seus ideais.
E de que maneira era constituído este corpo da nação?
Através de muito sacrifício e abnegação dos valores
individuais para sublimação dos nacionais. Assim como entre
os gregos espartanos. Os alemães tinham sua própria maneira
de promover o esporte assídua e rigidamente. Eles se
consideravam “herdeiros da idéia clássica de esporte”198. As
Olimpíadas de 1936 viriam, para eles, estabelecer o encontro
entre o corpo germânico e o espírito grego. Assim se
referiram ao evento, como consta no jornal Der Völkischer
Beobachter: “Os antigos gregos deveriam remexer-se em suas
covas se soubessem o que o homem moderno fez dos seus
sagrados jogos nacionais” org Edvaldo Coutohttp://www.ufjf.br/.../2013/04/Fernanda-Martins-Ferreira.pdf


Hoje, procurando um livro em minha coleção, me esbarrei neste livro, fiquei pensando que minha filhaBianca Lopo tinha esquecido de devolver a biblioteca. Ao abrir a capa me deparei com a assinatura de meu pai, ao menos um legado deixado por ele, já que a mulher que morou a 35 anos com ele nega seu relacionamento, ficando com os 70 anos de trabalho dele e a herança deixada por meu avô. 
Bem, isso é outro história! Abri o livro na página 62 Uma Capitu da era do celular, confesso que me diverti muito, realmente, a nossa intimidade depois do celular, deixou de existir e também as pessoas deixaram de ter pudor, ao expor sua vida em alto e bom som. Dai não parei mais de ler o livro, apesar de ter que escrever um artigo, que nem mesmo sei o que vou escrever e óbvio que nem sei como começar.
Fui para pág. 59 Ah, se Machado visse agora esses braços. E me deparei com: "todas essas provas esportivas funcionam como um substituto laico à religião, ou como descarga dos instintos agressivos, elas também são satisfações substitutivas, agindo como eficiente desvio da libido e instrumento de despolitização já percebidos por Hitler, Stalin e os tiranos de todos os tempos. Alguém conhece forma melhor de canalizar as energias anárquicas e incontidas da juventude do que fazê-la mortificar-se pelo exercício e manter as relações sadomasoquistas que o esportista estabelece com seu corpo?
[...]
Para o telespectador há muito de curtição erótica na contemplação do espetáculo - a coreografia sensual de certos gestos, a graça, o equilíbrio, a harmonia dos movimentos e sua precisão quase infalível. Mas, a não ser para quem só pensa naquilo, esse erotismo não é necessariamente sexual; ele perde seu poder libidinal e se torna um atributo do esporte. Nessa atmosfera talvez haja mais lugar para a eugenia do que para o fetichismo que, embora varie de tarado para tarado, não costuma gostar de perfeição - é capaz de se assanhar com a mão exagerada de uma jogadora de vôlei, mais ficar impassível diante do corpo da nadadora alemã saindo da piscina como uma estátua molhada.
Os jogos olímpicos pela TV vêm promovendo uma espécie deserotização ao quebrar certos tabus visuais, como a exibição, às vezes em close, de posições e detalhes anatômicos que em outro contexto poderiam ser quase obscenos. Vai ver que a televisão, em vez de estimular o sexo, banalizou-o, reduzindo a extensão daquelas zonas que outrora chamávamos de erógenas. Para as novas gerações, elas já não são as mesmas.
De repente, em 2004, no Rio, as moças vão fazer todas as piruetas usando fio dental. Há um século, (1889) quando se realizou a primeira Oimpíada da era moderna, Machado de Assis se excitava vendo braços de mulher, seu fetiche literário. Que vendo? Apenas imaginando. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK Uma mulher decente não ousava mostrá-los. Ah, como são mutantes os cânones do erotismo!"
Ontem, estava lendo OLYMPIA, O TRIUNFO DO CORPO, por pura obrigação, uma das obras indicadas pelo prof. Edvaldo Couto e achei uma retrospectiva interessante do processo histórico da antiga Grécia até o Nazismo, sob a ótica do corpo. Gostei, como aprendizado histórico, mas fiquei bem encucada com relação a perspectiva do corpo, mas ao ler a crônica Ah, se Machado visse agora esses braços, pensei, Machado morre em 1908 e 30 anos depois, tem alguém, que faz um filme, sem os recursos atuais e se preocupa em detalhar o corpo e sua importância histórico-político cultural, cuidando de demonstrar diversas posições, que muitas vezes são mais do que eróticas, em ângulos que valorizem os músculos, performances e mesmo, categorize uma nação como a mais espetacular.
Em 38, isso "causou" rupturas de como vermos este corpo, além da erotização, penso eu!
Neste trecho: "É o triunfo do movimento, captado em câmera lenta, tal que podemos visualizar os músculos retesados, as veias tensas sobressaindo da pele, o sorriso de cada ginasta após ter concluído seu desafio.” Nos proporcionando o que Zuenir Venturachamou de “curtição erótica”, há propósitos ao capturar angulações, imagens que provavelmente a autora deste filme e de tantos outros cineastas se apropriam, para causar efeito no público e óbvio que a TV aprendeu com eles. Qual tipo de efeito? Vai depender para qual público nós desejamos agradar, vender a imagem e o filme, ou se tem outros interesses a justificar, como a polítca e a imagem de um país...

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