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sábado, 19 de abril de 2014

DIVAGANDO SOBRE OS TABLETS

DIVAGANDO SOBRE OS TABLETS: Escolhi os tablets, por ter recebido para escola na qual trabalho, para usá-los com os alunos. Esse dispositivo tem formato de um prancheta, com o qual podemos acessar a internet, “Apresenta uma tela sensível ao toque (touchscreen) que é o dispositivo de entrada principal. A ponta dos dedos ou uma caneta aciona suas funcionalidades. É um novo conceito: não deve ser igualado a um computador completo ou um smartphone, embora possua funcionalidades de ambos.” http://pt.wikipedia.org/wiki/Tablet.
Com ele podemos organizar uma agenda pessoal, guardar e visualizar fotos, vídeos, fazer leitura de livros, jornais e revistas, ou para nos divertirmos com jogos on ou off line. Quem vai se beneficiar com os tablets, são os nossos alunos, pois, vai oportunizar e facilitar as comunicações em rede e suas pesquisas para as atividades da escola. Penso, ser este, um fator social de grande importância, dar as pessoas de baixa renda, espaço para eles acessarem a rede mundial.
Acredito que, o fator tecnológico mais importante desta tecnologia, será no futuro ela substituir os livros didáticos e os cadernos, poupamos assim a morte de várias árvores e ainda concentramos em um único dispositivo, as fontes de informações, em nível estrastoféricos, coisa que nenhum livro oportuniza. Além da facilidade da mobilidade e facilidade de acesso através das conexões, com acesso através do wifi, que apesar de ser lenta em nossa escola, abre um leque de oportunidades, que jamais nossos alunos poderiam ter, sem esse dispositivos, ou um laboratório de informática que funcionasse, que não é o caso da nossa escola.
Se pensarmos em termos econômicos, o governo também vai ganhar com a substituição dos livros, pelos tablets, o custo, benefício para eles é exponencial, caso os tablets sejam usados com cuidado, poderá ter um tempo de vida útil maior que os livros. Atualmente, os livros didáticos são trocados de 3 em 3 anos e em média, cada livro, custa aos cofres públicos R$ 100,00 X 6 = R$ 600,00, com este valor o governo pode comprar o tablet e vários softwares instalados nele ou nas nuvens. Os valores acima citados, é apenas uma suposição, pensando, que cada livro ao consumidor, custa na ordem de R$ 150,00 à R$ 180,00, coloquei um valor na ordem de dois terços, do menor valor, para compra em atacado.
Politicamente falando, governantes que vem adotando as novas tecnologias digitais na educação, fazem um marketing positivo do seu governo. Divulgam que estão preparando pessoas para o futuro mercado de trabalho, inclusive para os órgãos públicos e ainda impulsionam o mercado interno, tanto das indústrias dos dispositivos móveis, quanto dos elaboradores dos softwares educativos. Gerando assim um movimento financeiro, entre o comércio local, ou interestadual, dinamizando a economia e também se auto beneficam gerando dividendos aos cofres públicos, através dos impostos.
No entando, temos que ver o lado negativo que esta tecnologia vai impactar a nossa futura geração, um aumento exorbitante do lixo tecnológico. O que fazer com os tablets, quando eles não tiverem mais conserto? Vai ficar entulhando as escolas, ou os depósitos das Secretarias de Educação? Vamos conseguir reciclar quanto deste lixo? Por se tratar de um lixo especial, penso que as Secretarias poderiam antever este problema e ao contratar a compra, responsabilizar a empresa beneficiada com a venda a dar conta da reciclagem, esta em parte seria uma remediação para o problema.
Termino este texto com indagações: Apesar das consequencias bombásticas que já está impactando a natureza, podemos nós não adotarmos os tablets e outras tecnologias digitais na educação? Teríamos, que dispensar esse dispositivo, que nos facilita a comunicação em rede, o acesso as informações e a todos os recursos de vídeo, áudio e imagens, que enriquecem nossa bagagem intelectiva? Os alunos do nosso município, nem sempre dispõe de acesso a rede mundial, são pobres, poderíamos nós negá-los o direito de também ser um partícipe deste ciberespaço e da cibercultura? 
Leila Cristina

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